segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Notas (4)

Não defendo uma posição cínica nem é essa a posição no ensaio que a meio se apoia no caso Dreyfus para chegar a um ponto que me permite enredar por outro caminho. Um general se coloca do lado da vitima inocente e organiza um comité de dreyfusistas, união pela justiça e sugere adoptar mais modestamente, união pela verdade, "se pode duvidar do que é justo, mas não do que é verdadeiro" diz o general. Também albergo duvidas sobre o que é justo mas poucas sobre o sentido de justiça comum e a fronteira normativa da maioria, um aglomerado de corcundas morais que fazem pagar caro testemunhos mais que oculares e convertem uma qualquer verdade numa qualquer alucinação